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Militar que estava nos EUA retorna a BrasĂ­lia e Ă© preso pela PF

Por Redação em 11/02/2024 às 10:54:37
Foto: Reprodução internet

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Coronel Bernardo Romão CorrĂȘa Netto desembarcou na capital federal no inĂ­cio da madrugada deste domingo (11) e foi levado pela PolĂ­cia do Exército; ele é suspeito de participar de articulações para golpe de Estado Alvo de um mandado de prisão preventiva decretado pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), o coronel Bernardo Romão Correa Neto desembarcou em BrasĂ­lia no inĂ­cio da madrugada deste domingo (11), vindo dos Estados Unidos.

Correa Neto foi recebido no aeroporto pela PolĂ­cia Federal, que realizou os procedimentos para cumprimento da prisão e de busca pessoal. Ele teve trĂȘs passaportes e um celular apreendidos. Em seguida, o militar foi entregue à PolĂ­cia do Exército para ficar sob custódia da instituição.

Correa Neto é investigado pela PolĂ­cia Federal por suposto envolvimento nos crimes de tentativa de golpe de Estado e de abolição do Estado democrĂĄtico de direito.

Na Ășltima quinta-feira (8), o coronel e outros trĂȘs investigados na Operação Tempus Veritatis ("hora da verdade", em tradução do latim) tiveram a prisão preventiva decretada. Correa Neto não foi preso na ocasião porque estava a trabalho nos EUA.

A PF havia comunicado ao comando do Exército para que o oficial se apresentasse no Brasil. Correa Neto foi instrutor de cavalaria durante trĂȘs anos na Academia Militar das Agulhas Negras (Aman) e é considerado um oficial bem-quisto pela tropa.

Bolsonaro é alvo de operação da PF que investiga tentativa de golpe de Estado

O pedido de prisão, formulado pela PF, teve concordância da Procuradoria-Geral da RepĂșblica (PGR). A investigação encontrou diĂĄlogos de Mauro Cid com Correa Neto, à época no Comando Militar do Sul, que indicam que o coronel intermediou o convite para uma reunião no dia 28 de novembro de 2022, em BrasĂ­lia.

Na ocasião, ele "selecionou apenas oficiais formados no curso de forças especiais (kids pretos), providos, pois, de técnicas militares Ășteis para a consumação do golpe de Estado, e assistentes dos generais supostamente aliados", segundo as apurações.

A PGR afirmou que "a investigação identificou que Correa Neto agia como homem de confiança de Mauro Cid, executando tarefas fora do PalĂĄcio da Alvorada que o então Ajudante de Ordens da PresidĂȘncia da RepĂșblica não conseguiria desempenhar".

A prisão dele foi justificada pela possibilidade de interferĂȘncia nas investigações e pelo fato de que ele estava em missão nos Estados Unidos prevista para durar até 2025.

Os outros trĂȘs presos na operação de quinta-feira foram:

Filipe Martins, ex-assessor especial de Jair Bolsonaro;

Marcelo Câmara, coronel da reserva do Exército e assessor do ex-presidente;

Rafael Martins, tenente-coronel do Exército.

Fonte: G1

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