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Após anĂșncio de mudanças na aposentadoria de militares, Lula se reĂșne com ministro e comandantes

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Por Redação em 30/11/2024 às 15:29:47
Governo espera economizar R$ 2 bilhões ao ano com alteração na previdência das Forças Armadas. Encontro no Alvorada também ocorre dias depois de a PF indiciar vários militares. O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em imagem de agosto de 2024

WILTON JUNIOR/ESTADÃO CONTEÚDO

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se reúne neste sábado (30) com o ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, e os comandantes das Forças Armadas.

O encontro, no Palácio da Alvorada, ocorre após a equipe econômica do governo, chefiada por Fernando Haddad, anunciar uma proposta para mudar as regras de aposentadoria de militares, com o objetivo de economizar cerca de R$ 2 bilhões ao ano.

O projeto faz parte do pacote de corte de gastos público e foi negociado por Haddad com o Ministério da Defesa. A proposta ainda terá de ser aprovada pelo Congresso Nacional.

Entre outros pontos, conforme o que foi anunciado até o momento, o texto:

vai acabar com a chamada "morte ficta" dos militares. Ou seja, a pensão recebida quando são expulsos ou excluídos das Forças Armadas;

vai estabelecer a idade mínima progressiva, chegando a 55 anos em 2030, com uma regra de transição, para o militar ter direito à reserva remunerada;

fixará a contribuição ao Fundo de Saúde em 3,5% do salário dos militares até janeiro de 2026.

Além dessas medidas, o governo anunciou alterações no cálculo do salário mínimo e nas regras do abono salarial, entre outras.

A expectativa do Executivo é de economizar cerca de R$ 70 bilhões com as medidas nos próximos dois anos.

Militares indiciados

Corte de Gastos: Mudanças para militares têm impacto de R$ 2 bilhões ao ano

A reunião de Lula com a cúpula das Forças Armadas e com o ministro da Defesa também acontece dias depois de a Polícia Federal indiciar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e 36 pessoas por planejarem um golpe de Estado.

Mais da metade dos indiciados é composta por pessoas que são ou já foram militares: 25.

Embora os indiciamentos não estejam na pauta da reunião do presidente com os comandantes, o tema pode ser abordado no encontro deste sábado.

Fonte: G1

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