"Ao expressar nossa profunda preocupação com a situação humanitĂĄria catastrófica na Faixa de Gaza e a escalada no LĂbano, enfatizamos a necessidade urgente de expandir o fluxo de assistĂȘncia humanitĂĄria e reforçar a proteção de civis e exigir a remoção de todas as barreiras à prestação de assistĂȘncia humanitĂĄria em escala. Destacamos o sofrimento humano e os impactos negativos da guerra. Afirmando o direito palestino à autodeterminação, reiteramos nosso compromisso inabalĂĄvel com a visão da solução de dois Estados, onde Israel e um Estado palestino vivem lado a lado, em paz, dentro de fronteiras seguras e reconhecidas, consistentes com o direito internacional e resoluções relevantes da ONU [Organização das Nações Unidas]", diz o documento.
Os lĂderes dos 19 paĂses mais ricos do planeta também pedem um "cessar-fogo abrangente em Gaza" e também no LĂbano, citando resolução do Conselho de Segurança da ONU. Sobre a situação na Ucrânia, a carta menciona o sofrimento humano em curso e os impactos que esta guerra causa à segurança alimentar e energética global, cadeias de suprimentos, estabilidade macrfinanceira, infalão e crescimento. O texto também cita esforços para buscar uma soclução negociada para o fim da guerra.
"Saudamos todas as iniciativas relevantes e construtivas que apoiam uma paz abrangente, justa e duradoura, mantendo todos os Propósitos e PrincĂpios da Carta da ONU para a promoção de relações pacĂficas, amigĂĄveis e de boa vizinhança entre as nações", aponta o trecho.
A carta dos lĂderes do G20 ainda fala em "avançar a meta de um mundo livre de armas nucleares" e maior segurança global.
Considerado o principal fórum de cooperação econômica internacional, composto por 19 paĂses (África do Sul, Alemanha, ArĂĄbia Saudita, Argentina, AustrĂĄlia, Brasil, CanadĂĄ, China, Coreia do Sul, Estados Unidos, França, Ăndia, Indonésia, ItĂĄlia, Japão, México, Reino Unido, RĂșssia e Turquia) e dois órgãos regionais (União Africana e a União Europeia), o G20 foi presidido este ano pelo governo brasileiro, que vai repassar o comando temporĂĄrio do grupo para a África do Sul. A cĂșpula de chefes de Estado e de governo, que começou nesta segunda, prossegue até amanhã (19) no Rio de Janeiro.
Fonte: AgĂȘncia Brasil