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Governo apresenta ações de combate à dengue e outras arboviroses

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Por Redação em 18/09/2024 às 11:42:34
Neste ano foram registrados mais de 6,5 milhões de casos de dengue no país. As medidas serão focadas em prevenção, vigilância, controle vetorial, organização da rede de assistência e resposta as emergências Ministra da Saúde, Nísia Trindade.

Reprodução/CanalGov

A ministra da saúde, Nísia Trindade, e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) anunciaram um plano de ação para redução dos impactos da dengue e outras arboviroses no país nesta quarta-feira (18) no Palácio do Planalto.

As ações serão coordenadas pelo Ministério da Saúde em parceria com estados e municípios que deveram ser implementadas no segundo semestre do ano, momento em que as condições são mais favoráveis ao aumento de casos dessas doenças.

"O nosso objetivo é reduzir o número de casos e mortes. Nossos objetivos específicos são preparar a população para esse momento, preparar a rede de saúde", afirmou Nísia.

O presidente destacou a importância do cidadão combater a dengue a partir de cuidados em casa e na comunidade.

"O que nos queremos é que cada cidadão é o seu próprio médico no cuidado com a dengue. Temos que cuidar da nossa casa, cuidar da nossa rua, da nossa vila, do bairro, estado e assim vamos cuidar do nosso país", afirmou Lula.

Elas vão seguir seis eixos (entenda melhor mais abaixo):

Prevenção

Vigilância

Controle vetorial

Organização da rede assistencial e manejo clínico

Preparação e resposta às emergências

Comunicação e participação comunitária

De acordo com o Ministério da Saúde, neste ano foram registrados no Brasil:

6,5 milhões de casos e 5.360 óbitos de dengue;

256 mil casos e 170 óbitos de Chikungunya;

8,2 mil casos de Oropouche;

6,5 mil casos de Zika.

As arboviroses são um grupo de doenças virais transmitidas principalmente por mosquitos como o Aedes aegypti e o maruim.

Medidas

As medidas de prevenção serão intensificadas no período entre os picos de casos das doenças. A ideia é fazer retirada de criadouros e uso de tecnologias de controle vetorial. Além de identificação dos sorotipos que estão circulando nas regiões.

Os profissionais de saúde também vão receber capacitação e os fluxos da rede de assistência serão organizados para reduzir hospitalizações e óbitos.

- Esta reportagem está em atualização

Fonte: G1

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