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Queimadas e fumaça: ministra da Saúde diz que não deve haver orientação geral para fechamento de escolas

Nísia Trindade participou de reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e chefes de poderes sobre alastramento das queimadas no país.

Por Redação em 17/09/2024 às 19:03:35
Foto: G1 - Globo.com

Foto: G1 - Globo.com

Nísia Trindade participou de reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e chefes de poderes sobre alastramento das queimadas no país. Para ministra, eventual fechamento de escola deve ser analisado caso a caso. A ministra da Saúde, Nísia Trindade, afirmou que não haverá uma orientação geral para o fechamento de escolas devido à fumaça das queimadas que afetam diversas regiões do Brasil.

Durante reunião no Palácio do Planalto com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e autoridades dos três poderes, Nísia enfatizou que a situação deve ser analisada caso a caso, e as decisões serão tomadas em conjunto com as prefeituras.

"Se coloca muito a questão de fechar as escolas. Não devemos ter uma orientação geral de fechamento das escolas. Porque isso não seria positivo, às vezes ao contrário. Às vezes, o ambiente da escola é até melhor do que a própria casa", afirmou a ministra.

A declaração ocorre em meio a um cenário preocupante de queimadas que têm assolado várias partes do país, especialmente a região amazônica, o Cerrado, o Pantanal e o interior de São Paulo.

A fumaça resultante desses incêndios gera riscos à saúde pública, especialmente em crianças e idosos, que são mais vulneráveis aos efeitos da poluição do ar.

Nísia ressaltou que a situação é delicada para o sistema de saúde, mas não comparável aos desafios enfrentados durante o auge pandemia de Covid.

"Nós não estamos reproduzindo cuidados da pandemia de Covid-19. Acho que isso é muito importante dizer porque há uma certa confusão em relação a isso", disse. Para Trindade, as ações precisam ser adaptadas conforme o contexto local e a gravidade dos incêndios em cada território.

A ministra também pontuou a importância de monitoramento constante e medidas preventivas nas escolas e outros espaços públicos.

"O importante é que nos ambientes onde nós estejamos existam cuidados. A situação é grave, mas ela requer cuidados diferentes no território e um monitoramento permanente que nós estaremos fazendo", afirmou.

Fonte: G1

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