Proposta prevê abertura de novas vagas na administração federal, em certames que já estavam previstos e em outros ainda em estudo pelo governo. Proposta também prevê reajuste para servidores. Candidatos chegam para a prova do Concurso Público Nacional Unificado, o "Enem dos Concursos", na unidade da Universidade Paulista (UNIP), na zona norte de São Paulo, na manhã deste domingo, 18 de agosto de 2024.
FELIPE RAU/ESTADÃO CONTEÚDO
A proposta de Orçamento para 2025, enviada na sexta-feira (30) ao Congresso Nacional, reserva R$ 2,1 bilhões para novas vagas na administração federal.
Segundo o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, os novos cargos englobam vagas:
já ofertadas no Concurso Nacional Unificado (CNU) — conhecido como "Enem dos concursos";
já autorizadas pela pasta, como as 820 vagas para o Ibama e ICMBio;
e outras em estudo pelo ministério.
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"Portanto, ainda não há uma definição final do número preciso de vagas, que ainda serão definidas", disse o ministério em nota.
??Ao todo, o Orçamento de 2025 prevê a criação de 53,6 mil vagas para o governo federal, mas nem todas serão reservadas para concursos públicos.
A maioria das vagas é destinada para banco de professores e de cargos administrativos na área de educação, além de fixação do efetivo militar e das polícias civil e militar, que são custeadas pelo Fundo Constitucional do Distrito Federal.
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Enem dos concursos
As provas do CNU foram aplicadas em 18 de agosto, reunindo 970 mil candidatos — menos da metade dos inscritos. O Ministério da Gestão divulgou que a abstenção ficou em 54,12%.
Com 2,1 milhões de inscritos, o CNU é o maior concurso já realizado no Brasil. As provas foram divididas em duas etapas e aplicadas ao longo do domingo, dia 18 de agosto, em mais de 200 cidades.
Foram aproximadamente 6,6 mil vagas disponibilizadas em 21 órgãos federais.
Segundo a ministra da Gestão, Esther Dweck, o governo analisa a possibilidade uma segunda edição do concurso em 2025.
Até março de 2025, o governo federal deve anunciar a realização da segunda edição e publicação do edital. A ministra afirmou que o ideal é que uma nova prova aconteça antes das eleições de 2026.